Cada vez que me lembro, revivo, sorrindo, as emoções da minha vida. Encontro atitudes imaturas, pensamentos infantis, ilusões alimentadas com a mais certa das realidades. Me disfaço de algumas delas, a outras ainda me apego e por elas tenho grande estima, como se não fizessem mal caso fiquem um pouco mais comigo. Só um pouquinho. Postergo-as. Teimo em procrastinar com essas minhas ilusões, mentindo pra mim que me livro delas quando quiser, mesmo que seja em cima da hora. Nessa busca de abandonar o que quase sempre esteve comigo, é inevitável não sentir uma certa nostalgia. Não é que eu queira só realidade, quero apenas um pouco menos de ilusão.
Linda: Cecília Barbosa
2 comentários:
A ilusão embora fira tantas e tantas vezes, é necessária. Só realidade também machuca muito. Então, vamos seguir com a certeza que,de uma forma ou de outra, ilusões são inevitáves e depois de algumas delas conseguimos sorrir. Ou vamos sorrir ao perceber que elas nem machucaram. Ou vamos sorrir ao perceber que estão ali e ainda assim sorrimos.
(Eu gosto de ilusão, mas sou tão pé no chão)
Lindo texto, Cih!
Pois é, estou nesse momento de também querer menos ilusão e mais realidade. O realismo faz sermos mais racionais. E é, exatamente, disso que preciso: realidade e racionalidade!
Texto muito bom!
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