Precisava de afeto. Não tinha pensamentos estruturados ou
que fizessem algum sentido. Queria fugir, sentir-se livre. Mas ao mesmo tempo
esconder-se, refugiar-se dos espinhos desse mundo que teimam em abrir as
feridas que pensava já estarem cicatrizadas.
Os ciclos se repetem e ela não sabe como fazer com que a história tenha
um enredo diferente. Erra, achando que acertou. Fere, machuca. É ferida,
machucada. Sofre pelo que não sente e pelo que não sabe que sente. Sente. Quer
repousar. Agora tanto faz. Simplesmente não sabe e, perdida, zonza, deita,
chora, para. Deixa ser o que será.